quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Só ficou a ossada


Saí de lá a pé com meus meninos e a mulher

Para trás, deixei a ossada

Para trás deixei a miséria

Agora, só procuro a esperança

Pra trás

A seca ficou

7 comentários:

Shenara Pantaleão disse...

Um espaço realista, parabéns, Severino!

Alberto Simas disse...

Triste realidade, amigo, boa sorte!

APO (Bem-Trapilho) disse...

verdadeiras palavras!

•.¸.♥`'•.¸ ¸.•'´♥.¸.•
Especial Natal Bem-Trapilho! Não percas!!! :)
Bjinhos e boa semana!
•.¸.♥`'•.¸ ¸.•'´♥.¸.•

Vivian disse...

...neste mundão de meu Deus
tem espaço para todo mundo.

cabe a cada um de nós,
ouvir o próprio coração,
e assim traçar o caminho
em busca dos sonhos.

só penso que às vezes,
a águia fora do 'ninho',
não pode viver feliz.

adorei sua visita lá em casa.

bju

Paula Barros disse...

Oi, vi um comentário seu no blog da Vivian e vim conhecer.
Você é do Nordeste? De qual cidade? Sou do Recife.


A seca maltrata. Deixa vida, deixa histórias ressecadas, morridas.

abraços

Paula Barros disse...

Acho que já estive no Crato. Já estive em Barbalha.

Felicidade e obrigada pela visita.

abraços

Betho disse...

Belo texto Severino, gostei demais do seu estilo limpo e realista...Abraços